O que é dar Amor
Categoria: Palestra / Gravado: 09/05/2000 O que é dar Amor Por que não se deve matar. A religião tem autoridade sobre a lei secular. Como
HISTÓRIA DE VIDA: A Lei da Felicidade
(Relato publicado na Revista Happy Science nº 52: Tsunemassa Kimura – 30 anos)
Conteúdo da carta endereçada à Happy Science, pelo senhor Tsunemassa Kimura, pai que lutou contra a grave doença da filha, e venceu todos os obstáculos.
Mensagem às crianças de todo o país que lutam contra graves doenças
Sou um assíduo leitor da revista mensal “Liberty”, desde o seu lançamento, e aprecio especialmente a coluna do leitor, onde são contadas histórias comoventes e que aquecem os nossos corações. Hoje, resolvi participar dela, relatando as experiências que minha família e eu passamos. É um registro aberto e franco. Quero oferecer estas minhas humildes palavras às crianças que hoje padecem de graves doenças, e também aos seus pais, como uma forma de incentivo.
A “doença fatal” que atacou, repentinamente, a minha filha
A doença da minha filha Mio (com 1 ano na época) foi descoberta em dezembro de 1991. O seu olhar vesgo e os movimentos um tanto estranhos de um dos seus olhos nos levaram a desconfiar do seu problema, e aproveitando a visita ao hospital para tratar do exame de eletroencefalograma de minha outra filha Moe (3 anos e meio), filha primogênita, procuramos um oftalmologista. A minha filha mais velha, Moe, apresentava problema no desenvolvimento da faculdade mental, e um Órgão que lida com deficientes mentais havia nos aconselhado para que ela fosse declarada oficialmente como portadora da deficiência mental.
O nome da doença declarada pelo médico era “retinoblastoma”, um nome que nunca havíamos ouvido falar. O médico nos disse que havia um tumor no olho esquerdo da Mio, com grave suspeita de que ele era maligno. Segundo ele, não havia meios de tratamento para tumor maligno e que o índice de mortalidade era de 95%. Para sobreviver não havia outro meio a não ser extirpar o olho afetado. O médico prosseguia fazendo a sua detalhada explicação, enquanto a minha esposa Kyoko e eu ficamos ali paralisados. Inconformados com a situação, no começo de janeiro procuramos um médico conhecido. E assim, ele nos apresentou um especialista que trabalhava no Hospital de Tiba.
“Fizemos tudo que nos cabe como pais. O médico que vai cuidar da nossa filha é considerado o melhor especialista nesse ramo, por isso, vamos entregar tudo em suas mãos. Qualquer que seja o resultado, vamos aceitar e procurar viver da melhor forma dentro da circunstância que Deus nos oferece”
Quando tomamos essa decisão já eram altas horas da noite. Enquanto amamentava a Mio no silêncio da noite, a minha esposa dizia “Mio, vamos entregar o seu olho esquerdo a Deus. Pois com certeza Ele irá lhe devolver quando, um dia, você voltar para o Céu …”.
Obrigado olhinho esquerdo! Muita coragem!
A minha sogra também veio correndo nos visitar. E em lágrimas disse “Eu ofereço o meu olho. Se o meu olho servir, por favor, ele está a disposição”. Mas o globo ocular não é algo que pode ser transplantado. Não pude evitar que lágrimas rolassem, profundamente agradecido pela sua bondade. “Obrigado minha bondosa sogra. A Mio é uma felizarda só pelo fato de receber o carinho de uma pessoa como a senhora”.
No Hospital, o médico disse o seguinte: “De fato, trata-se de um problema bastante difícil. Mas não é caso de perder a esperança. Farei o melhor. Vamos ter fé”. Durante o período de internação houve muitos encontros. As crianças internadas naquele Hospital, todas elas, possuíam o mesmo problema. E todas ela viviam de forma corajosa.
A pequenina M. K. teve os dois olhos extirpados. A sua mãe também era completamente cega dos dois olhos, mas segundo o que ela nos contou, durante a época em que estudava, vivia sozinha numa pensão, e se virava muito bem sem a ajuda dos outros. Sorrindo despreocupadamente, me disse: “Já cheguei a pensar que talvez seria mais cômodo se enxergasse alguma coisa, mas nunca me achei infeliz. Pretendo ensinar a minha filha também a se virar sozinha. Mesmo dentro da completa cegueira dá para se viver muito bem”
E havia também a pequena R. K. de quatro meses de vida, sem os dois olhos, que haviam sido extraídos… A imagem de seu pai, que em silêncio apertava aquele bebê no colo, ainda está fortemente gravada na minha memória…
No caso da minha filha Mio, graças ao tratamento de radioterapia, felizmente, não foi preciso extrair o seu olho. Atualmente ela recebeu alta e, apesar dela ter apenas 0,02 da capacidade de visão, está enxergando muito bem. Todas as vezes que fico de frente com a Mio eu digo: “Olhinho esquerdo da minha filha, obrigado por nos ensinar tantas coisas! Eu prometo que vou me esforçar, por isso eu quero que você também, olhinho esquerdo, se esforce com muita coragem”.
Na ocasião da internação da Mio, a minha esposa que nunca se separava dela, ficou ao seu lado no Hospital de Tiba, e eu passei a viver sozinho ao lado da minha outra filha Moe em minha casa de Osaka.
A Moe, de natureza introvertida, dificilmente falava comigo. Quando resolvia falar, era só para repetir vocábulos… Eu comecei a refletir a causa de minha filha Moe ter fechado o seu coração. E lembrei-me que, ocupado com os trabalhos do meu escritório de contabilidade, dava pouca atenção à ela.
“Mano, há uma grande diferença entre deixar uma pessoa livre e não dar atenção a ela”. Ao ouvir estas palavras do meu irmão mais novo, eu pensei: “Tem razão…”. Pedi perdão à minha filha de coração, e procurei conversar diariamente com ela, sempre que podia. Todas as vezes que descobria pontos positivos nela, procurava elogiá-la. Logo, começou a aparecer transformações em Moe. Ela começou a conversar muito comigo.
Hoje, cerca de três anos depois da internação de Mio, a minha filha Moe, que por algum tempo foi considerada deficiente mental, está cursando o primeiro ano primário. O diálogo foi aumentando a cada dia.
Um dia, a Moe chegou da escola, com alegria estampada no rosto, contando-me: “Papai, o meu amigo K. é muito corajoso! (K. é um colega de escola da Moe, que teve os braços amputados em virtude de uma doença). Hoje também brincamos de pular corda, e eu fiquei preocupada com o K. que poderia ficar fora da brincadeira, mas ele foi maravilhoso. Colocou uma das pontas da corda sob a sua axila e girou, girou… precisava ver… E sabe como ele faz para tocar o tambor? Ele prende o bastão com a fita adesiva na ponta do seu antebraço e toca melhor que ninguém… Ele realmente é maravilhoso! Eu o elogiei dizendo que ele é muito corajoso. Papai, o K. também está se esforçando para ser um anjo, não é?”.
Eu fiquei muito feliz com essas palavras da minha filha e lhe disse “Papai fica muito feliz por você ter um coração capaz de descobrir pontos positivos do seu colega”.
Pensando bem, hoje tenho a impressão que fomos testados até que ponto éramos capazes de manter o nosso coração puro, diante da doença de uma filha. É evidente que não há nada melhor do que a cura da doença. Mas independente da cura ou não da doença, talvez o que estava sendo questionado seria “o que aprendemos através dessas situações” “o que aprenderíamos através das filhas que tentavam nos ensinar algo, vestindo-se de corpos doente e deficiente”.
O que minha esposa e eu fizemos foi assumir a “importância do coração de gratidão”. Descobrimos que a família estava ali, vivendo o dia a dia, graças ao fato de termos recebido a vida. Daí partiu a gratidão. Resolvemos que a cada dia nos esforçaríamos para descobrir um ponto a mais para agradecer. A melhor arma para podermos viver uma vida positiva quando nos encontramos dentro do sofrimento, é a gratidão. A fisionomia alegre nasce a partir da gratidão.
Nós tínhamos a forte convicção de que “estávamos protegidos”. “A Força invisível realmente existe. Buda ou Deus realmente existem”. Esta era a nossa convicção. De manhã, quando ouvíamos os gorjeios dos pássaros, sentíamos brotar do fundo do coração o sentimento: “Sinto-me feliz e agradecido por estar vivo neste momento…”.
Para finalizar, desejo me dirigir às crianças e pais que lutam contra graves doenças. O caminho, infalivelmente, se abrirá! A minha esposa e eu também nos mergulhamos temporariamente na desesperança, e quase perdemos a força para lutar. Mas eu lhes peço, jamais deixem de acreditar. Senhores pais, sejam fortes e vivam fortemente abraçando o coração dos seus filhos. Sabemos da sua dor. Nós os compreendemos muito bem. Mas Deus jamais dará a alguém, uma cruz que ele não seja capaz de carregar.
Acreditem nisso. E não se esmoreçam! Coragem!! Que essa nossa mensagem alcance as pessoas de todo o país!
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